Número de casos de dengue no ano em SC sobe para 3,2 mil, diz Dive
- portalda98
- 1 de jul. de 2015
- 2 min de leitura

Em novo boletim, divulgado nesta terça-feira (30), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica confirmou 3.269 casos de dengue em Santa Catarina, desde 1º de janeiro deste ano. Em 92% dos casos, a doença foi contraída no próprio estado. Já foram identificados 5.299 focos do mosquito transmissor no território catarinense.
Em relação aos 3.002 casos contraídos no estado, a cidade deItajaí, que vive uma epidemia da doença, é o provável local de transmissão em 2.927 das vezes. Também houve casos emChapecó, Itapema, Joinville, Guaraciaba, São Miguel do Oeste, Balneário Camboriú, Bombinhas, Canoinhas, Corupáe Tubarão. O acompanhamento dos casos mostra que entre os dias 15 a 28 de março registrou-se o maior número de casos contraídos no estado (308 e 286, respectivamente). A partir do dia 12 de abril, verificou-se uma diminuição, com tendência de redução dos casos confirmados nas semanas seguintes.
Focos
Em Santa Catarina, até esta terça, foram identificados 5.299 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, em 108 municípios.
Existem 26 municípios considerados infestados pelo mosquito: Anchieta, Balneário Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Guatambu, Itajaí, Itapema, Joinville, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim.
Prevenção
A dengue é uma doença infecciosa febril transmitida pela picada da fêmea do mosquitoAedes aegypti infectado. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive), quem, nos últimos 14 dias, esteve em alguma cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.
Entre as recomendações da Dive para evitar a disseminação do vírus estão: evitar usar pratos nos vasos de plantas e, caso utilize, colocar areia nas bordas; guardar garrafas e objetos que possam armazenar água sempre com a abertura virada para baixo.
Também é necessário manter as lixeiras tampadas, bem como as caixas d’água. Plantas que acumulam água, como bromélias, devem ser evitadas. O acúmulo de lixo também deve
ser evitado, pois pode se tornar foco do mosquito da dengue.
Além disso, é importante tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana; ralos devem ficar fechados e desentupidos. Os potes de comida e de água dos animais devem ser lavados com escova, também semanalmente.
FONTE: http://g1.globo.com/
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